Prof. Dr. Miguel Arroyo http://www.teliga.net/2010/10/escola-possivel-de-miguel-arroyo.html ACESSO EM 30/07/2011
Pós-Doutorado. Universidad Complutense de Madrid, U.C.M., Espanha. Doutorado em Phd Em Educação. Stanford University, SU, Estados Unidos. Mestrado em Ciência Política. Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG Graduação em Ciências Sociais. Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG Professor Emérito, Faculdade de Educação da UFMG. Autor de vários livros: Por uma educação do campo. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2004 Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 251 Autor do Projeto Escola de Ciclos Ex. Secretario da Educação de Belo Horizonte
http://www.tantaspalavras.com.br/palestrantes/miguel-arroyo/ ACESSO EM 30/07/11
O
Livro de Miguel Arroyo tem 250 páginas, escritas com a maestria de um professor
que ama sua profissão. A linguagem é envolvente e o conteúdo fala a nossas
almas.
No
decorrer das paginas somos levados pelo principio da alteridade, nos vemos como
o outro e nos sentimos vistos no olhar do outro sobre nos mesmos, acredito que
este era o desejo do autor quando nos propôs um título tão sugestivo.
O
livro foi organizado em 20 capítulos, sendo eles: 1 - Conversas sobre o ofício
de mestre, 2 – Um modo de ser, 3 – Um deve ser, 4 – A humana docência, 5 –
Conteúdo da humana docência, 6 – Intranquilidade nos quintais do conhecimento,
7 – Parâmetros e ausências, 8 – O subsolo comum de nossa docência, 9 – Aprendizado
do ofício, 10 – Aprendendo nas transgressões, 11 – Uma trama de práticas, 12 –
Comunidades aprendizagens mútuas, 13 – Certezas não tão certas, 14 – Caixa de
ferramentas, 15 – Cultura profissional do magistério, 16 – Consciência política
e profissional, 17 – Uma categoria fragmentada, 18 – A inovação controlada, 19
– Troca de aprendizados do ofício, 20 – Recuperar a humanidade roubada.
Dentro
destes títulos Miguel Arroyo passeia sobre o saber fazer, sobre as artes dos
mestres do passado, sobre as marcas
impressas em nosso ser professor nos dias atuais. Em sua visão, um ofício é um orgulho, uma satisfação pessoal. A afirmação e defesa de uma identidade é a qualificação
do profissional, com seus segredos, saberes e artes. O ofício de mestre não é
um dado do momento, ele carrega longa memória e marcas dos nossos antepassados.
Temos
passado por políticas de formação procuram redefinir nosso papel, mas ser
professor faz parte de uma vida pessoal, porém a idéia
de vocação ainda é forte na auto-imagem de muitos professores. A legislação
confunde nossa auto-imagem mas a integração nos movimentos sociais nos fez
reencontrar o sentido educativo de nosso ofício. O saber pedagógico é nosso e é
amplo, envolve sensibilidade, intuição, escuta, sintonia.
O
mestre se faz e se refaz, é uma categoria histórica, em construção. E constrói
sua história a cada confronto.
A
crítica amplia nossa consciência diante das múltiplas determinações sociais. Em
cada escolha colocamos em ação,
pensamentos, concepções, valores, culturas e significados. Temos a capacidade
de reinventar valores e crenças a fim de suportar a nossa docência, a cada dia,
como na vida.
Desta forma, consideramos o livro um presente que é ofertado a alma de cada professor em um tempo onde a lógica do mercado prepondera, desumanizando as pessoas e tentando fazer de nós, nada mais, que um prestador de serviços que vende o seu trabalho por um valor irrisório numa barganha com os clientes alunos, seus pais e seus patrões. O presente deste livro se constitui num convite e num desafio: Um convite para nos percebermos enquanto gente e o desafio de lutar para sermos cada vez mais gente. E assim construirmos um mundo mais humano.
Bibliografia:
ARROYO, Miguel G. Oficio de Mestre: Imagens e Auto-|Imagens. Petrópolis, Rio de Janeiro. Vozes,2000.
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